Ele citou países que tradicionalmente são neutros, como Suíça, Finlândia e Suécia, mas que agora aram a aderir às sanções ou a enviar armas para a Ucrânia.

Analotyi também disse esperar um diálogo maior com a diplomacia brasileira. Até o momento, ele não conseguiu conversar com o ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Também demonstrou interesse numa conversa de “mais alto nível”, entre Bolsonaro e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky – Bolsonaro disse que não tem o que conversar com o líder ucraniano.

“Eu acho que ele [Bolsonaro] poderia começar com uma palavra de solidariedade, expressando solidariedade com o povo ucraniano”, disse o diplomata.

Nesta segunda, Carlos França reforçou a posição brasileira, dizendo que a neutralidade do Brasil significa imparcialidade. À GloboNews, o chanceler brasileiro disse que o país não quer apontar culpados.

“Nós agora sabemos quem é o agressor, não está escondendo. Então, imparcialidade a respeito do agressor? Nós sabemos quem é o agressor e quem é a vítima. Não entendo como a imparcialidade pode se aplicar nessa situação”, afirmou Analotyi.

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