As políticas de combate à pandemia têm data marcada para terminar, até porque o estado de calamidade pública teoricamente se encerra em 31 de dezembro. Mas os membros do Copom conhecem muito bem a famosa frase de Milton Friedman, para quem “nada é mais permanente que um programa temporário do governo”. Se pelo menos parte do gasto extraordinário – e necessário – que está sendo feito agora encontrar alguma forma de se eternizar no orçamento, não haverá reforma macroeconômica que dê jeito no buraco que o Brasil estará cavando para enterrar a si mesmo.

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