Vários profissionais de saúde ses rejeitaram a ideia, e alguns políticos de direita pediram a demissão de Hirsch. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, a candidata socialista nas eleições presidenciais de abril, também afirmou discordar de sua proposta. No Twitter da França, uma hashtag pedindo a demissão do médico ficou entre os assuntos mais comentados. 2z183h
A declaração de Hirsch não foi repercutida pelo ministro da Saúde, Olivier Veran. Contudo, a deputada do partido LREM do presidente Emmanuel Macron, Olga Givernet, disse ontem que "a questão levantada pela comunidade médica não pode ser ignorada".
O parlamentar do Les Republicains, Sebastien Huyghe - cujo projeto para obrigar os não vacinados a pagarem parte de seus custos médicos foi rejeitado pelo parlamento - disse que a ideia não era rejeitar os não vacinados das enfermarias de terapia intensiva, mas fazê-los pagar uma contribuição mínima para o custo de seus cuidados.
A proposta seria semelhante à do governo de Singapura, uma cidade-estado com uma das maiores taxas de infecção por Covid-19 do mundo, onde as pessoas que recusam tomar a vacina devem pagar por seu tratamento médico.
Uma pesquisa realizada em meados de janeiro na França mostrou que 51% dos ses consideravam justo que as pessoas não vacinadas paguem parte ou toda a conta caso precisem de terapia intensiva. Ainda neste mês, Macron declarou que sua estratégia seria a de "encher o saco" dos que não quisessem se imunizar.
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